quarta-feira, 26 de março de 2008

Eduardo Vítor recandidata-se a líder do PS/Gaia

Eduardo Vítor Rodrigues deu ontem formalmente o passo que lhe faltava rumo à mais do que certa recondução na presidência da Comissão Política do PS/Gaia, ao apresentar, nos Carvalhos (Pedroso), a candidatura oficial à Concelhia, que vai a votos no dia 5 de Abril.

Sem qualquer lista opositora, contrariamente ao que sucedera em 2006, quando disputou as eleições com Gustavo Carranca, o líder da Comissão Política dos socialistas tem as portas da reeleição para o mandato que termina em 2010 – um ano depois das Legislativas e Autárquicas – escancaradas, o que, para Eduardo Vítor, se justifica por uma «contagem de espingardas» por parte de quem não está em sintonia com a estrutura concelhia do PS que apontava para “um fortalecimento da votação” obtida dois anos antes.

Por outras palavras: “Ninguém quis submeter-se a um resultado humilhante”.
Com os olhos postos em 2009, o único candidato às eleições de 5 de Abril defendeu ontem nos Carvalhos que a candidatura compreende “uma lista de unidade e de opções”, na qual estão “todos” os que o líder da Comissão Politica “gostaria que estivessem” e não “os que gostariam de estar”.

E mais: “É uma lista de unidade construída e não de unidade fictícia”, como se prova, advogou ainda o socialista de Gaia, pelo “apoio de ilustres militantes no activo de secções” que há dois anos não o apoiaram, nomeadamente Mafamude, S. Félix da Marinha e Crestuma.

Com o partido em Gaia “higienizado, unido e forte” e com “uma liderança”, Eduardo Vítor também deixou claro que “a lista apresentada é a antecâmara das listas” que o PS/Gaia vai candidatar “à Assembleia Municipal e à Câmara” nas Autárquicas de 2009. “Quem está está; quem não está não está”, reafirmou, acrescentando que “as opções ficam clarificadas na eleição para a Concelhia”, para que “ninguém pense” que quer “falsos unanimismos”.

Não por acaso, dos três vereadores do PS eleitos em 2005, Eduardo Vítor apenas convidou Jorge Patrício, que aceitou fazer parte da lista à Concelhia, ficando assim de fora Barbosa Ribeiro e ainda José Moreira Alves. O ex-líder do PS/Gaia já veio a terreiro dizer que “os melhores ficaram em casa” nas eleições para as Concelhias dos socialistas, o que também motivou uma resposta do líder da estrutura «rosa» gaiense.

“Uma candidatura única é o produto de uma unanimidade, mas, no PS/Gaia, isso não existe. A reacção de Barbosa Ribeiro mostra bem que nem todos estão comigo, o que encaro não com tristeza mas antes como natural”, sublinha, ajuntando ainda que “não encaixo a piada de Barbosa Ribeiro segundo a qual muitos dos melhores ficaram em casa, porque muitos dos melhores estão na minha lista”. O que aconteceu, prosseguiu Eduardo Vítor, “foi que muitos dos presunçosos ficaram escondidos debaixo da mesa e não vieram à luta”.

Depois de “um compasso de espera e de um momento em que o partido em Gaia parou”, para “reflectir e arrumar a casa”, ou seja, afinar agulhas com a Distrital e com a Nacional para “ficar bem claro quais são as estratégias a seguir”, o também presidente de Junta de Oliveira do Douro decidiu avançar decididamente com a recandidatura à Comissão Política Concelhia e com a construção de um programa eleitoral que visa “ganhar a Câmara” no próximo ano.

Mesmo consciente de que “o PS em Gaia vem do pior resultado eleitoral de sempre pós-25 de Abril”, Eduardo Vítor considerou que a candidatura ontem formalizada “só faz sentido” se for para “ganhar” a autarquia. Aliás, mal seja reeleito presidente da Concelhia, o líder da Comissão Política vai constituir “equipas de trabalho específicas” para definir o futuro das empresas municipais em Gaia.

Para o candidato às eleições de 5 de Abril, há mesmo questões que são claras. Primeira: “Extinção da Gaianima”. Segunda: “Fusão da Estação Litoral da Aguda e do Parque Biológico nas Águas de Gaia”. Terceira: “Requestionamento da Gaiurb, uma vez que, do ponto de vista do PS, não faz sentido a sua existência tal e qual está a funcionar”. E das duas, uma: “Ou a Gaiurb se torna uma estrutura de apoio na área do Urbanismo, ou deve mesmo ser extinta e o Urbanismo voltar à Câmara”.

Mas, aconteça o que acontecer, uma decisão já está tomada: “O PS vai propor que todos os processos que tramitem na Gaiurb, ou na Câmara, sejam presentes a reunião de Câmara, para a Oposição ter conhecimento de tudo o que é aprovado, por uma questão de transparência”.

“Endividamento da Câmara, taxas municipais, PDM, Escarpa da Serra do Pilar, Metro de superfície, Hospital de Gaia e adesão à LIPOR”, na tentativa de enterrar o projecto do aterro sanitário previsto para Canedo, na Feira – “A minha questão não é de quintal, é de princípio: hoje, na Europa, já não se fazem aterros em lado nenhum”, justifica –, são outros dos temas que o líder do PS/Gaia vai pôr na agenda das prioridades socialistas para o quase certo mandato até 2010.

Do programa eleitoral com que quer levar o PS à vitória na Câmara, 12 anos depois de Luís Filipe Menezes ter sido eleito presidente da autarquia, constam ainda “serviços sociais de proximidade, revalorização das Juntas como parceiros da Câmara, coisa que, infelizmente, deixou de acontecer, e necessidade de infra-estruturação do concelho, no sentido da requalificação dos equipamentos degradados já existentes e não no da criação de novas infra-estruturas”.

Candidato à Câmara definido até final do ano

Auto-excluído de cabeça de lista da candidatura «rosa» à Câmara de Gaia nas Eleições Autár¬quicas – “Não há uma espécie de imperativo de candidatar o próprio presidente da Concelhia”, foi peremptório –, Eduardo Vítor espera resolver a questão relacionada com a definição do rosto socialista que vai tentar ganhar a autarquia a Luís Filipe Menezes “com alguma celeridade”. O mesmo é dizer que o líder da Comissão Polí¬tica Concelhia do PS/Gaia conta ter “a situação clarificada até ao final do ano”.

Nos Carvalhos, o candidato que concorre sozi¬nho às eleições do dia 5 de Abril também deixou a garantia de que o PS “tem os seus timings” e afastou a possibilidade de Gaia fazer “importa¬ção de candidatos”, no sentido, explicou ainda Eduardo Vítor, de “ir buscar alguém a Lis¬boa”. Se houver uma figura nacional, concluiu, “terá de ter uma forte ligação a Gaia”.

A tomada de posse da Comissão Políti¬ca e do secretariado do PS/Gaia, que será com¬posto por 13 elementos e não pelos 11 que assu¬miram funções em 2006, já está marcada para o dia 25 de Abril, no Auditório da Câmara de Gaia. Uma data simbólica que Eduardo Vítor justificou pela “necessidade de revalorizar os valores de Abril”.

1 comentário:

Anónimo disse...

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