terça-feira, 27 de maio de 2008

Mais uma razão para ouvir (e ver) a TSF

A TSF também mudou. O site. Com o novo grafismo e a casa melhor arrumada, a rádio que mudou a Rádio parece também disposta a mudar a forma como os meios tradicionais, mormente as outras rádios, vêem a sua presença no ciberespaço.

Finalmente, o áudio e o vídeo ganham terreno ao carácter. Mais uma razão para ouvir, vulgo, ver a TSF.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

«A Bola» mudou

Uma bola diferente está nos escaparates. Com um novo grafismo e (bem) mais arrumada, «A Bola» evoluiu. Positivamente.

Segue-se o site?...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Feira fechada

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, quer levar a próxima Feira do Livro para a Avenida dos Aliados. Motivo: o Pavilhão Rosa Mota, no Palácio de Cristal, vai entrar em obras. Mais do necessárias, diga-se.

Mas necessário seria também fixar um horário de funcionamento da feira que acautelasse os dias feriados. Não é compreensível que, um dia depois da abertura do evento, as portas do Pavilhão Rosa Mota apenas abrissem às 15h30.

Como eu, outros se deslocaram ao palácio na manhã do feriado para poder visitar a Feira do Livro e bateram com o nariz na porta. Inadmissível. Ou não.

Afinal, não é em Portugal que os museus estão fechados no dia em que provavelmente mais visitas receberiam: ao domingo?!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Estatuto Disciplinar dos Jornalistas pronto

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas já tem pronto o Estatuto Disciplinar dos Jornalistas.

Ao contrário do que alguns possam pensar, os jornalistas não estão acima da lei e também cometem erros, que, em caso de serem dolosamente premeditados, devem ser sancionados. Com suspensão do exercício da actividade profissional. Temporária ou definitiva.

Só não entendo o alcance de impedir o profissional com carteira profissional de participar na apresentação de concursos ou passatempos.

E também acho que o Estatuto Disciplinar devia afunilar o âmbito das sanções, com um espírito tão abrangente que permite mais do que uma interpretação. Indesejável.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Chamem a polícia

A subcomissão de trabalhadores da RTP/Porto pediu à administração da empresa que garanta, junto das instâncias competentes, a segurança dos jornalistas no desempenho
das suas funções no exterior.

Na carta que enviou à administração da RTP, a subcomissão de trabalhadores "repudia veementemente" o que aconteceu junto ao Estádio do Dragão, quando se verificou "o uso da violência sobre jornalistas da RDP e de intimidação sobre a equipa de reportagem da RTP".

Fonte da subcomissão de trabalhadores da RTP/Porto garantiu que, na passada sexta-feira, uma jornalista da RDP foi "abordada por indivíduos e agredida", sendo que um colega que lhe tentou prestar auxílio também acabou por ser agredido.

A equipa de reportagem da RTP que se encontrava no local "foi intimidada" e viu-se obrigada a abandonar o local sem realizar o directo que estava previsto para aquela hora.

A subcomissão "solidariza-se" ainda com os colegas visados.

O dia 9 de Maio ficou marcado pela divulgação dos castigos aplicados no âmbito do «Apito Final», por coação e corrupção de árbitros na temporada 2002/2003, no qual foram particularmente visados Boavista e FC Porto.

A queima vista por quem... não a viu

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sindicato a reboque

Cinco dias depois das ameaças, tentativas e agressões aos profissionais de Comunicação Social nos estádios do Bessa e do Dragão, o Sindicato dos Jornalistas vem repudiar a "violência exercida" e exigir à Entidade Regularadora para a Comunicação Social, a Boavista e FC Porto uma "averiguação às agressões" ocorridas no dia 9.

Louvável. Pena que a posição do Sindicato de todos os jornalistas peque por tardia. E seja tomada a reboque de posições assumidas por profissionais da Comunicação no ciberespaço...

terça-feira, 13 de maio de 2008

A excepção confirma a regra

Pergunta retórica: o Sol, quando nasce, não é para todos? Já agora: e a proibição de fumar a bordo de aviões?!

sábado, 10 de maio de 2008

Marco António Costa candidato à liderança do PSD/Gaia

Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Gaia, vai candidatar-se à liderança da Comissão Política Concelhia do PSD/Gaia, nas eleições marcadas para o dia 31, precisamente o mesmo em que se realizam as directas nos sociais-democratas.

Segundo conseguiu apurar o AUDIÊNCIA junto de fonte da actual Comissão Política, o também líder da Distrital do Porto irá formalizar a candidatura ao cargo ocupado por Luís Filipe Menezes, que, eleito já por três mandatos, não pode candidatar-se, à luz dos regulamentos.

Já o ainda líder da Concelhia «laranja» deve ser candidato ao cargo actualmente ocupado por César Oliveira, que desempenha as funções de presidente da mesa do plenário social-democrata em Gaia.

Presidente e vice-presidente da Câmara parecem assim dispostos a manter a parceria autárquica na Concelhia, à qual Firmino Pereira, vereador com o pelouro das Obras Municipais, Educação e Juventude, já tinha manifestado vontade de regressar na qualidade de líder da Comissão Política, cujo cargo, aliás, já exercera.

A realização de eleições antecipadas – o mandato só termina(va) em Outubro – foi decidida na reunião da Comissão Política do PSD havida em Gaia, presidida por Luís Filipe Menezes.

Contactado pelo AUDIÊNCIA, César Oliveira, presidente da mesa, confirmou a antecipação do acto eleitoral para o último dia do mês de Maio, com o objectivo de fazer coincidir as eleições em Gaia com a realização das directas nacionais, também convocadas por Menezes, que se demitiu seis meses depois de ter sido pela primeira vez eleito presidente do partido.

Posse com cravos de Eduardo Vítor

Foi um discurso carregado de simbolismo aquele que Eduardo Vítor Rodrigues proferiu no dia da tomada de posse como líder da Comissão Política Concelhia do PS/Gaia, com referências explícitas aos valores plasmados na Revolução dos Cravos e com censura velada ao ambiente político-partidário que se vive(u) no terceiro maior concelho do País.

Mas também se ouviu, por entre aplausos e vivas ao PS, duras críticas ao estilo de liderança do presidente da Câmara, de quem “os gaienses estão a ficar fartos”.

Claramente, acusou mesmo, na Assembleia Municipal, o reeleito presidente do partido «rosa» em Gaia, merecedor de 13 ovações, a últimas das quais em pé, quando se despediu com uma espécie de grito de Ipiranga: “Viva o PS”.

Reeleito pela segundo mandato consecutivo presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Gaia, sem oposição, contrariamente ao que acontecera em 2006, quando teve de discutir a liderança com Gustavo Carranca, Eduardo Vítor Rodrigues marcou simbolicamente a tomada de posse para o dia em que se assinalava os 34 anos da revolução que pôs fim ao regime opressor e totalitário em Portugal.

Como dizia António Oliveira Salazar, tudo o que em política parece é. Não por acaso, também a cerimónia que deu posse à Comissão Política Concelhia socialista não pareceu apenas uma iniciativa para juntar a família socialista de Gaia, ou para lembrar, candidamente, os ideais de Abril, mas também uma (in)equívoca oportunidade para o PS abrir definitivamente as hostilidades com vista às Eleições Autárquicas de 2009.

Quando Eduardo Vítor Rodrigues deixou claro a uma plateia que ocupava todos os lugares da Assembleia Municipal que estava “diante da equipa que vai devolver a Gaia os valores da tolerância e da credibilidade na gestão autárquica que o PS simboliza”, o primeiro aplauso ao recém-empossado líder não tardou.

Depois de defender que “relembrar Abril não é um ritual”, mas “uma exigência de reforço de valores e de ideais que nunca se alcançam”, ainda que se aperfeiçoem, o líder da Comissão Política Concelhia garantiu que “a Democracia não se conquista, exerce-se e pratica-se no dia-a-dia”. Isto para dizer que, “por detrás de muitos ‘a prioris’ da conquista da Democracia, muitos pequenos ditadores vão fazendo deste País um condado de totalitarismos e de intolerâncias”.

Em Gaia, não se deteve mesmo, “alguns pequenos demagogos são o alerta para as consciências de quem acredita na Democracia contra o lobismo e a coacção na vida política local”.

Para Eduardo Vítor, “melhorar a Democracia é, afinal, promover e reforçar o Poder Local. Gaia quer ser o arauto de um Poder Local renovado, competente e rigoroso”, no qual “não cabe nem o miserabilismo, nem a presunção” e “a coacção e a chantagem cedem lugar ao diálogo e à tolerância democrática”.

À imagem do senador democrata Barack Obama, também Eduardo Vítor acredita que traz “futuro ao PS/Gaia”. E mais: também acredita que “o futuro se começa a construir desde já”, ancorado num “novo PS em Gaia, que motive o eleitorado”. Afinal, “não haverá razões em nós próprios para que os gaienses dêem 60 por cento ao PS nas Legislativas e invertam a votação nas Autárquicas municipais?”. A pergunta, retórica, nem precisou de resposta…

Mais ainda: o PS não tem “desculpas para, neste momento do actual presidente da Câmara”, não dar “aos gaienses uma nova esperança no PS/Gaia”.

O presidente da Comissão Política do partido «rosa» também reconheceu que “existe alguma obra relevante”, mas com “a marca de Governos socialistas que nunca ostracizaram Gaia como a Câmara ostraciza as Juntas do PS”. E não só: “O poder laranja no município tem 10 anos de betão, descurando as pessoas e a qualidade de vida dos gaienses”.

O mote estava dado. À quarta salva de palmas, Eduardo Vítor endureceu o discurso, sempre com o mesmo denominador comum: a Câmara. Primeiro ponto: “Esta Câmara não tem equipa – apenas um conjunto de pessoas maioritariamente incompetentes – e está a assistir impávida a um autêntico ninho de vespas que é a vereação, onde ninguém se entende e onde poucos trabalham e muitos conspiram”.

Segundo: “A mesma Câmara que asfixia as Juntas de Freguesia e desprestigia a Assembleia Municipal tem permitido a proliferação de ‘boys’ incompetentes na Câmara e nas Empresas Municipais e destruído muitas associações e instituições concelhias”.

Terceiro: “A Câmara que prometeu muito às populações afectadas pelo aterro sanitário não lhes deu nada. Esteve atenta a equipamentos mediáticos, importantes, mas de duvidosa prioridade, deixando-se passar ao lado do debate sobre temas fundamentais, como o Metro, ou a prioridade de equipamentos fundamentais de qualidade de vida, como o novo hospital”.

«Last but not least»: “A mesma Câmara que despreza os moradores da Serra da Escarpa venera o urbanismo e o imobiliário”. Ou seja, é preciso “dizer ao Dr. Menezes que se nota que ele está farto de Gaia e dos gaienses, mas também se nota claramente que os gaienses estão a ficar fartos dele”.

O (e)feito de Bob

Quem é mais (in)conveniente: Bob Geldof ou Al Gore?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

«Não» ao (des)acordo ortográfico

Assine aqui a petição que está a correr no ciberespaço para ser entregue aos poderes políticos portugueses com vista à não aprovação do novo Acordo Ortográfico

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O que é o Jornalismo Assistido por Computador

Substituto da máquina de escrever, o computador veio trazer profundas alterações no seio das redacções, nomeadamente em termos de produção e difusão de textos. O Jornalismo Assistido por Computador (JAC) reflecte assim as inovações provocadas pelo acesso dos profissionais de Comunicação Social ao computador, que teve o condão de não apenas agilizar o processo de criação narrativa, como também a forma como se arquivam os trabalhos profissionais.

Quem se cruzou com as máquinas de escrever nas redacções, que ainda persistiam em ambiente de jornal no início da década de 90 – o primeiro jornal informatizado do País foi o já extinto decano da Imprensa nacional «O Comércio do Porto» – sabe (muito) bem dar valor à introdução dos computadores como ferramenta indispensável na prática e rotina jornalísticas.

De facto, à imagem do telégrafo, ou, mais tarde, do telefone, o computador tem um papel fundamental, vulgo, insubstituível na forma como se faz jornalismo, permitindo aos profissionais do ramo aceder a uma série de instrumentos que, há 20 anos, pura e simplesmente, eram assegurados de maneira deficiente pelo próprio jornalista, como o improvisado banco de notícias que publicava, ou, por exemplo, que eram publicadas sobre um tema que estivesse a tratar.

Mais de dois séculos volvidos, a realidade é bem diferente. E o salto foi verdadeiramente de gigante. É inconcebível nos tempos que correm uma redacção não ter um arquivo digital que sirva de apoio ao jornalista quando está a produzir textos noticiosos.

Ou seja, se o Jornalismo Assistido por Computador trouxe algum valor ao jornalismo – e é indiscutível que trouxe –, o rigor foi um deles. Ou, como se diz entre os académicos e investigadores, a precisão. Mas trouxe mais. A massificação do computador no processo de produção noticiosa também alterou as rotinas dos jornalistas. E de que maneira.

Se, há 20 anos, o profissional de Comunicação Social não dispensava o telefone ou a necessidade de sair para a rua – uma prática a cair em desuso e pouco incentivada nas redacções (escassez de recursos financeiros «oblige») – para reunir informação, os neófitos jornalistas dos tempos modernos não prescindem é do computador como fonte privilegiada de recolha de notícias.

“O computador, por si, representa já um instrumento extraordinário de fazer Jornalismo, mas um computador ligado à Internet será cada vez mais imprescindível na profissão”, sentencia mesmo Joaquim Fidalgo, ex-jornalista com larga experiência e professor universitário na Universidade do Minho.

Para o autor do livro «Jornalista em Construção», acabado de chegar aos escaparates, “um computador, em rede, acede a fontes de informação, diversas e longínquas, que contextualizam as informações obtidas de fontes directas e próximas. Receber notícias directamente das agências noticiosas, buscar informação na Internet é algo trivial que um computador possibilita, trivialidade que, no entanto, altera radicalmente a forma de investigar, tratar e redigir as notícias próprias”. Mais palavras para quê?...

Textos relacionados

http://www.poynter.org/dg.lts/id.5435/content.content_view.htm
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http://www.alaic.net/VII_congreso/gt/gt_1/GT1-P15.html
http://www.fnpj.org.br/grupos.php?det=8
http://www.labcom.ubi.pt/jac/o_que_e_jac.html
http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php3?html2=sousa-pedro-jorge-jornalismo-on-line.html